Sua grande vitória levantou o público no Foro Itálico, rendido ao show de Paolini. Ao som da música techno "Tutta l'Italia", aplaudida por 10 mil espectadores, a campeã cantou e dançou sem esconder a alegria após fazer história no tênis italiano.
Integrante fundamental da equipe italiana que venceu a Billie Jean King Cup (antiga Fed Cup) em novembro, ela se tornou a primeira italiana a vencer o torneio internacional na Itália desde Raffaella Reggi em 1985.
"Parece surreal. Estou tão animada que não sei o que dizer... Vim assistir a este torneio quando era criança, sem nunca ter sonhado em levantar este troféu", confessou ela na cerimônia.
"Fiz minha melhor partida das duas semanas nesta final", explicou.
A toscana conquistou o terceiro título da carreira, o segundo de WTA 1000, depois de Dubai 2024, e confirma, a menos de dez dias de Roland Garros (25 de maio a 8 de junho), que tem tudo para se destacar no saibro parisiense, onde chegou à final em 2024.
Nova nº 4 do mundo
Graças a esta vitória, Paolini ará do 5º para o 4º lugar no ranking mundial na segunda-feira, igualando sua melhor posição na WTA.
Até 2024, quando chegou às finais de Roland Garros e Wimbledon, Paolini era conhecida principalmente por suas performances em duplas, categoria na qual conquistou sete títulos, incluindo a medalha de ouro nos Jogos de Paris de 2024.
Em parceria com sua compatriota Sara Errani, ela competirá na final de duplas no domingo contra a russa Veronika Kudermetova e a belga Elise Mertens, buscando manter o título conquistado no ano ado.
Contra Gauff, a quem já havia derrotado em seu único duelo anterior no saibro, este ano em Stuttgart, a italiana sempre olhou para frente, aproveitando os 55 erros não forçados e sete duplas faltas da americana.
Paolini quebrou o saque no início de cada set. Se o primeiro foi acirrado e terminou em 54 minutos, no segundo a italiana rapidamente abriu 3 a 0 e depois 5 a 1.