Em entrevista coletiva após o Mundial em pista coberta em Nanquim, na China, o dirigente destacou que o teste é "importante" para garantir a "integridade do esporte feminino".
"Acreditamos que é muito importante dar confiança e manter o foco na integridade da competição", reiterou Coe, que na semana ada foi um dos candidatos derrotados pela zimbabuana Kirsty Coventry nas eleições à presidência do Comitê Olímpico Internacional (COI).
O britânico explicou que a medida foi tomada após estudos realizados pela World Athletics e que, por não ser excessivamente invasivo, o teste é legal. "A opinião geral é que é o caminho a seguir", disse.
The World Athletics Council has awarded the following World Athletics Series events:
👉 2026 World Athletics Relays – Gaborone (2-3 May 2026)
👉 2026 World Athletics Race Walking Team Championships – Brasília (12 April 2026)
👉 2028 World Athletics Relays – Nassau (date TBC)
— World Athletics (@WorldAthletics) March 25, 2025
"Nunca teríamos optado por isso se não fosse para proteger a categoria feminina no esporte", continuou Coe.
Ao contrário de outras federações internacionais, a World Athletics é uma das federações que mais impôs obstáculos nos últimos anos à participação de atletas hiperandrógenas e transgênero nas competições femininas.
Após a vitória da sul-africana Caster Semenya nos 800m dos Jogos de Pequim-2008, a World Athletics está exigindo que atletas com "diferença de desenvolvimento sexual" ou DDS (anteriormente chamada de intersexualidade) em por tratamento para reduzir seus níveis de testosterona e desde 2023 exclui atletas transgêneros de competições femininas se elas tiverem feito a transição após a puberdade.